13/11/2012

Seixal cria Núcleo do Manifesto...


No dia 9 de Novembro, às 21h00, no Auditório do Pavilhão Municipal do Alto do Moinho, em Corroios, decorreu o primeiro encontro-esclarecimento do Manifesto em Defesa da Cultura, no concelho do Seixal. Os cerca de dez participantes decidiram realizar uma nova sessão em Novembro (data e local a definir) na qual se discutirá oficialmente a criação do Núcleo do Seixal do Manifesto em Defesa da Cultura e todas as acções de luta que serão levadas a cabo.




05/11/2012

O orçamento “adequado”? [Carta aberta aos membros do Executivo Municipal e da Assembleia Municipal de Coimbra e aos deputados eleitos pelo distrito de Coimbra], pelo Núcleo de Coimbra do Manifesto em Defesa da Cultura



27 iniciativas culturais em 14 espaços diferentes da cidade. Cerca de 80 artistas envolvidos, para além de membros do Manifesto em Defesa da Cultura. 1345 novos subscritores do manifesto nacional. Mais de três mil pessoas a assistir às actividades realizadas.
No passado dia 29 de Setembro, Coimbra deu um sinal muito forte em defesa da cultura. E, em concreto, em defesa da importância da criação artística na vida das pessoas, mesmo quando outras necessidades básicas estão ameaçadas pelas políticas de austeridade.
O Manifesto em Defesa da Cultura defende e justifica o reforço do investimento público na cultura como única forma de salvaguardar a diversidade da oferta e a todos os cidadãos a possibilidade de a ela acederem, independentemente da sua condição económica, localização geográfica ou outra. Denuncia a situação de catástrofe, social, cultural e civilizacional que a política de austeridade que sucessivos Governos PSD, CDS e PS – e agora com a Troika – vêm provocando. Exige o cumprimento da Constituição da República, quanto ao seu Artigo 78º, no que toca às garantias pelo Estado de um serviço público de cultura e do livre acesso à criação e fruição culturais. Estabelece um objectivo, ao mesmo tempo, aparentemente, irrisório e ambicioso: 1% do Orçamento Geral do Estado (OGE) para a Cultura.

26/09/2012

Manifesto em defesa da Cultura dito



Uma produção do núcleo de Coimbra do Manifesto em defesa da Cultura

15/09/2012

Criado o núcleo de Alcochete/Montijo.
















Reuniu o núcleo de Alcochete/Montijo. A reunião teve lugar na Casa do Povo de Alcochete, no dia 14 de Setembro de 2012 e contou com a presença de Alberto Pereira, da Coordenadora da Península de Setúbal.

14/09/2012

Coordenadora da península de Setúbal prepara a Semana Nacional de Luta





















A Coordenadora da Península de Setúbal reuniu dia 13 de Setembro de 2012, na Capricho de Setúbal, para discutir o trabalho preparatório e o programa da Semana Nacional de Luta em defesa da Cultura. Estiveram presentes representantes de todos os concelhos da região.

Núcleo de Setúbal /Palmela reúne com dirigentes e activistas associativos





















No dia 12 de Setembro de 2012, o Núcleo de Setúbal/Palmela reuniu, nos Bombeiros Voluntários, com dirigentes e activistas do movimento associativo popular destas cidades. Esta iniciativa reflecte o nosso entendimento de que a luta em defesa da Cultura deve ser feita em unidade com todas as forças que se identifiquem com a exigência do cumprimento da Constituição da República, no que toca ao direito de todos os cidadãos à livre fruição e criação culturais.

Chamada de artistas para panfleto gráfico!














O Manifesto em defesa da Cultura convida-te para participares na Semana Nacional de Luta pela Cultura, contra a Austeridade. Ajuda esta campanha de consciencialização da sociedade contribuindo, não só com a tua participação, mas com uma obra gráfica que possamos reproduzir e distribuir num panfleto, alargando a divulgação da nossa luta.

Envia-nos um ficheiro digital com uma ilustração a preto e branco que considerares pertinente para o lema “ACORREI, QUE MATAM A CULTURA!”

O núcleo de Lisboa do Manifesto em defesa da Cultura compromete-se a imprimir em forma de panfleto para distribuição 20 obras seleccionadas. A sua distribuição será documentada fotograficamente.

Todas as obras enviadas estarão à disposição dos núcleos espalhados pelo país, podendo estas optar por outra selecção. Todas as obras enviadas constarão de uma galeria virtual, aqui na página do Manifesto e no Facebook.

A tua imagem:
  • Deve ter formato A6
  • Deve incluir a frase “ACORREI, QUE MATAM A CULTURA!”
  • Deve deixar um quadrado livre de 4X4 cm para colocarmos o símbolo do manifesto
  • Deve ter em atenção, na concepção e produção, que a reprodução poderá ser de baixa qualidade, degradando detalhes demasiado minuciosos.


Envia a tua imagem e o termo de utilização anexo até 22 de Setembro de 2012 para: imagemmanifesto@gmail.com


06/09/2012

O Manifesto continua a crescer: já está em Setúbal
















Realizou-se ontem, quarta, 5 de setembro, o primeiro Encontro do Manifesto em Defesa da Cultura, em Setúbal. Cerca de uma centena de pessoas encheram, ao final da tarde, o restaurante Passo do Olival, na iniciativa promovida pelo núcleo de Setúbal e Palmela, para divulgação daquele movimento que reuniu agentes culturais, profissionais da cultura, artistas e cidadãos, de diversas origens e áreas de intervenção social, em defesa da cultura e contra as políticas de austeridade impostas, em particular, no domínio das atividades culturais.

O encontro, em que estiveram presentes dois dos primeiros subscritores, Pedro Penilo, artista plástico, e Manuel Araújo, arquiteto, visou a apresentação do teor do Manifesto, dos seus objetivos e ações futuras. No debate que se seguiu, foram definidas as próximas iniciativas que, quer a nível local, quer a nível da região, serão levadas a cabo, no período que se avizinha. Entre elas, constam o encontro com dirigentes e ativistas associativos, a realizar nos Bombeiros Voluntários de Setúbal, no dia 12 do corrente mês, onde o movimento pretende definir o seu programa de ação, junto das coletividades e associações locais. Já no dia 13, quinta-feira, o Casino Setubalense será o palco escolhido para a realização de um encontro de ativistas de toda a região de Setúbal. Nesse encontro será definido o programa da ação de rua, prevista para o final do mês, em Almada.

Esta ação de rua, integra-se na Semana Nacional de Luta em Defesa da Cultura e compreende um Encontro regional, no Parque Urbano daquela cidade da margem sul.


Almada já tem o Manifesto!


















Mais de meia centena de pessoas, das mais variadas áreas da cultura, estiveram presentes dia 1 de Setembro, no Teatro Extremo, na apresentação pública do Manifesto em defesa da Cultura, no concelho de Almada.

Depois das intervenções iniciais de António Olaio, Cláudia Dias e Pedro Penilo, que compunham a mesa e que fizeram o enquadramento, apresentação e objectivos do Manifesto, várias foram as intervenções dos presentes que animaram a conversa com novos contributos. 
Foi esta a primeira de muitas outras iniciativas de esclarecimento, alerta e protesto na defesa da Cultura, que pretendemos levar a cabo e que no mês de Setembro terá o seu ponto alto no Encontro distrital agendado para dia 29, a ter lugar, também, na cidade de Almada. 

Sendo o balanço desta 1ª acção muito positivo, agendou-se de imediato para dia 4, deste mês, uma reunião de trabalho, para a qual foram convidados a participar todos os presentes, com vista à preparação das futuras iniciativas, esta reunião acontecerá na sede do Teatro Extremo, Rua Augusto Maria da Silveira, 26, às 17,30h.

28/08/2012

SEMANA NACIONAL DE LUTA EM DEFESA DA CULTURA, CONTRA A AUSTERIDADE





































O Manifesto em defesa da Cultura, dando expressão ao sentimento generalizado de alarme e indignação pelo estado da cultura e do país, convoca e promove a iniciativa ACORREI QUE MATAM A CULTURA!!! - SEMANA NACIONAL DE LUTA EM DEFESA DA CULTURA, CONTRA A AUSTERIDADE, descentralizada, a decorrer na semana de 24 a 30 de Setembro de 2012. 

Esta iniciativa tem como objectivos: 


  • Denunciar a situação de catástrofe, social, cultural e civilizacional que as políticas de austeridade do Governo e da Troika estão a provocar; 
  • Afirmar na rua a exigência de mais investimento na cultura, da nossa meta imediata de 1% do Orçamento do Estado para a Cultura, tendo como objectivo a atingir gradualmente, 1% do PIB para a Cultura; 
  • Exigir o cumprimento da Constituição da República no que toca às garantias pelo Estado de um serviço público de cultura e do livre acesso à criação e fruição culturais. 


Esta semana de luta, organizada em cada região consoante o programa a anunciar por cada núcleo, será voltada para a rua, para a agitação, mobilização e consciencialização dos cidadãos. O seu programa completo será anunciado em meados de Setembro. 

O Manifesto em defesa da Cultura apela a todos os cidadãos, trabalhadores da cultura e das artes, a todas as estruturas de criação e produção culturais que partilham e lutam por estes objectivos, que se juntem a esta semana de luta, participando nas suas diversas iniciativas locais. 

Manifesto em defesa da Cultura

01/08/2012

Évora tem de ser cidade de Cultura



Acção em defesa da Cultura, pela reivindicação de 1% do OE para a Cultura, realizada em Évora dia 26 de Julho de 2012.

A realidade dos dias de hoje revela-nos um concelho onde a actividade cultural de usufruto público apenas existe pelo esforço abnegado de agentes e criadores locais, sem uma política municipal para o sector, limitando-se a Câmara Municipal à deficiente divulgação do que outros vão fazendo e a apoios logísticos mais ou menos pontuais.

O Governo, com os sucessivos cortes ao financiamento da actividade, e a autarquia, com o reiterado incumprimento dos compromissos assumidos, com um montante em dívida aos agentes que ultrapassa já os 500 000 euros, são os responsáveis maiores pela situação existente.

A Cultura em Évora ainda não é um “assunto arrumado”. Com a participação dos agentes, dos criadores e dos cidadãos em geral Évora será sempre uma cidade de Cultura!

Pela Cultura, que em todo o país é alvo de um ataque feroz do governo PSD/CDS, a mando da troika, viemos para a rua afirmar o nosso não a esta política, através da colagem de cartazes e pintura de murais.

O grupo de Évora do Manifesto em defesa da Cultura




26/07/2012

Grande actividade em Coimbra em torno do Manifesto

Reunião de apresentação do Manifesto, em Coimbra



















Coimbra, 19 jul (Lusa) – Diversos agentes culturais de Coimbra estão a preparar uma ação de sensibilização da população, no âmbito do Manifesto em Defesa da Cultura, exigindo “um por cento [do Orçamento de Estado]” para o setor.

Subscrito por personalidades de diversos pontos do país ligadas à área cultural, o manifesto, apresentado em dezembro de 2011, considera que “as políticas de agressão à Cultura, seguidas pelos últimos governos criaram um situação insustentável” para o setor.

É “tempo de protesto e recusa”, sublinham os subscritores do documento, que apelam à mobilização de “toda a inteligência, de toda a liberdade, de toda a cólera contra uma política que chama ‘austeridade’ à imposição de um brutal retrocesso histórico em todas as áreas da vida social”.

Reunidos na noite de quarta-feira, em Coimbra, nas instalações da companhia de teatro Bonifrates, os agentes culturais ligados a diversas instituições da cidade programam uma ação de divulgação do manifesto e de sensibilização da população para esta causa, na expetativa de envolver todos os interessados neste combate.

Manifesto em defesa da Cultura arranca no distrito de Setúbal

Segunda reunião preparatória no Barreiro, a 16 de Julho

Segunda reunião preparatória no Barreiro, a 16 de Julho




































No passado dia 16 de julho o grupo de Setúbal de apoio ao manifesto em defesa da cultura, reuniu profissionais da cultura representando os concelhos de Almada, Barreiro, Moita, Palmela, Setúbal e um representante da Confederação das Colectividades.


O grupo sublinhou a necessidade de afirmar o Manifesto enquanto movimento de cidadãos preocupados com o estado da Cultura e que agrega pessoas de todos os sectores da sociedade que não apenas os artísticos.

10/07/2012

Manifesto em defesa da Cultura agita os transportes!


A música, a poesia e a reivindicação tomaram conta das carruagens do Metro no dia 9 de Julho.

28/06/2012

COMUNICADO DA REUNIÃO DE AGENTES CULTURAIS DA PENÍNSULA DE SETÚBAL


Reunido no passado dia 26 de junho, no Fórum Cultural José Manuel Figueiredo - Moita, um conjunto de agentes e profissionais da área da cultura da Peninsula de Setúbal, decidiu subscrever os principais eixos da posição expressa pelo Manifesto em Defesa da Cultura, sublinhando o imperativo de novas politicas culturais num novo modelo de sociedade.

O grupo reunido consensualizou o objectivo de realizar um encontro pelo Manifesto no próximo mês de setembro. Decidiu ainda e dando seguimento ao Movimento, calendarizar um conjunto de ações e de participar noutras, nomeadamente, apelando ao intensificar das acções de divulgação do Manifesto e à participação, já no dia 9 de Julho, na concentração a realizar em Lisboa promovida pelo Manifesto em defesa da Cultura com o Sindicato dos Trabalhadores dos Espetáculos.

É tempo de protesto e de recusa. Manifestamo-nos em defesa da Cultura!

10/06/2012

Manifesto em defesa da Cultura já está no Porto

Realizou-se no passado dia 5 de Maio a sessão de apresentação do Manifesto em defesa da Cultura, na Universidade Popular do Porto, com a participação de cerca de 40 pessoas. A sessão decorreu num espírito de grande entusiasmo, de compreensão dos motivos e objectivos deste Movimento e da sua campanha exigindo 1 por cento para a Cultura. Manifestou-se também o desejo de realizar iniciativas de rua, dirigidas a toda a população.



20/02/2012

Beja foi mais um passo forte na construção deste movimento

A sessão de apresentação do Manifesto decorreu no Espaço D'os Infantes, no centro de Beja, numa gelada noite de Fevereiro. Pedro Penilo apresentou em traços gerais o Manifesto. Intervieram: Paulo Ribeiro, músico; André Gregório, arqueólogo; António Revez, actor e encenador, da companhia de teatro Lêndias d' Encantar; Cristina Taquelim, mediadora de leitura e directora do Festival Palavras de Andarilho; Paulo Monteiro, autor de BD e director do Festival Internacional de BD de Beja; Jorge Feliciano, encenador e escritor para teatro, do Teatro Fórum de Moura; Fátima Alegria, professora; Miguel Quaresma; Manuel Nobre, autarca; João Correia, fotógrafo; Jorge Serafim; Rui Gaibino, biólogo; e Susana Correia, arqueóloga.


Lisboa, outra vez!

Novas do manifesto que quer ser movimento





Manifesto em defesa da Cultura, apresentado publicamente em Lisboa, a 15 de Dezembro de 2011, tem feito o seu caminho e alarga lentamente o seu raio de acção, com novos subscritores, novas vontades e nova dinâmica.

Nunca foi, desde o início, intenção fazer dele um abaixo-assinado. Primeiro que tudo, foi uma posição política ante o precipitar de novos e ainda mais perigosos desenvolvimentos de uma orientação política de destruição do tecido cultural do país, da sua iniciativa e da garantia de serviço público por parte do Estado, como o determina a Constituição da República. Esse primeiro intento foi conseguido, logo com a sessão de apresentação e a relativamente extensa cobertura mediática de que foi objecto aquiaqui e aqui, para dar apenas alguns exemplos. E também aqui.

Surgiu também da necessidade e da compreensão de que é imperiosa a activação de um movimento em toda a sociedade portuguesa, que tome a cultura como bandeira sua e faça da defesa da cultura também a sua luta. Compreensão, portanto, de que este não pode ser apenas mais um protesto de artistas, invetigadores e técnicos, mas uma iniciativa de cidadãos para cidadãos. É nesta compreensão que reside o traço distintivo deste manifesto.

Finalmente, ele surge como impulso para a acção. Queremos que cada subscritor seja um combatente neste combate comum.

O Manifesto em defesa da Cultura estende-se agora a outros pontos do país. Foi apresentado no passado dia 3, em Évora, numa sessão de sala cheia de gente entusiasmada

Seguiu-se a apresentação em Beja, uma sessão carregada de intervenções de grande qualidade. Segue-se a apresentação em PortalegreUm novo encontro do Manifesto em Lisboa terá lugar no Adufe Bar, quinta-feira, dia 1 de Março, às 19 horas.

Além do blogue do Manifesto em defesa da Cultura, contamos ainda com uma página no Facebook. Estes instrumentos de comunicação estão abertos aos vossos contributos: textos, imagens ou outras formas de exprimir as razões porque integraram este Manifesto.

Estamos a produzir testemunhos de subscritores, em vídeo. Estão alojados no You tube esteesteeste e este.

Estamos nitidamente a entrar numa fase de transição da “estrutura” de Manifesto assinado para algo de mais dinâmico e a que podemos chamar um movimento.  Para  discutirmos o lançamento desta nova iniciativa, e continuarmos a analisar a apagada e vil tristeza,  que os mandaretes da cultura vão tecendo, convidamos todos os actuais subscritores do manifesto e aqueles que o pretendam  subscrever,  para nos encontrarmos nas assembleias que se seguirão.

O Tempo de  pôr fim a este rumo de desastre é o tempo de Hoje. Tempo de protesto e de recusa. Tempo de mobilização  de toda a inteligência, de toda a criatividade, de toda a liberdade , de toda a cólera contra uma política que chama “austeridade”  à imposição de um brutal retrocesso histórico. Defender a cultura é umas das mais inadiáveis formas de fazer ouvir todas as vozes  acima  do medíocre ruído dos “mercados” Manifestamo-nos em defesa da cultura. E agiremos em conformidade.

07/02/2012

Évora: o Manifesto cresce e alarga-se




















Os subscritores do Manifesto em defesa da Cultura realizaram, na sede da Associação Povo Alentejano, no dia 3 de Fevereiro, uma sessão pública de apresentação dos objectivos do Manifesto. Cerca de 60 pessoas participaram nesta iniciativa que teve uma importante participação de associações, criadores, produtores e fruidores de Évora e de outras cidades da região, como Beja e Portalegre. Para além da contestação aos cortes impostos pelo actual governo à Cultura, a afectação de 1% do PIB para a Cultura afirmaram-se como motivos de luta e reivindicação a levar por diante.

Esta sessão contou com a participação de Pedro Penilo, artista plástico, Manuel Gusmão, poeta e ensaísta, Helena Serôdio, professora do ensino superior e crítica de teatro, Helena Zuber, economista e gestora cultural e José Russo, actor e encenador, primeiros subscritores do Manifesto.

As políticas dos vários governos têm constantemente discriminado o Alentejo. Também a política da actual gestão da Câmara Municipal de Évora, pelo ataque que tem vindo a fazer ao movimento associativo do concelho e, colocam muitas associações, produtores e criadores numa situação de agonia, por não honrar, desde 2009, o pagamento dos compromissos financeiros que assumiu.

Esta postura da Câmara Municipal antecipou, em Évora, as imposições e os ataques que hoje se vivem devido à intervenção da troika e do governo actual, com a imposição de um corte de mais 38% ao que estava contratualizado com as estruturas ligadas às artes.

Neste quadro, apontou-se a criação de um movimento de acção política e cívica em defesa da Cultura. A acção traduzir-se-á na afirmação de um projecto de políticas culturais alternativas que se oponha resolutamente (com ideias e com convicções) àquele que tem sido conduzido pelas políticas neo-liberais das últimas décadas. É necessário descentralizar e, simultaneamente, unificar o esforço no sentido de criar um Movimento pela Cultura que seja consequente, através de uma rede de contactos entre cidadãos que trabalham na Cultura mas também noutras áreas, e que estão mobilizados para fazer esta luta. É necessária a afirmação de ambição para o presente e para o futuro, mais além da solução de alguns problemas parcelares que dizem respeito aos artistas e aos agentes culturais. Trabalhar para que este processo envolva os artistas, os técnicos e o povo português em geral.

Por isso, a Cultura tem de ser afirmada como uma reivindicação popular básica, o que equivale a dizer que isoladamente ninguém conseguirá resolver os problemas da Cultura.

Este foi o desafio deixado a todos os presentes ficando bem claro que só com acções concretas e determinadas, onde a rua tem um papel determinante, será possível devolver a todos o direito à Cultura e à livre criação e fruição artísticas, factores determinantes para o desenvolvimento económico, social e cultural do país.